Após a vitória em Rivoli as forças austríacas, desorganizadas iniciaram uma série de retiradas em direção ao seu próprio território. O primeiro grande avanço francês foi contra o Tirol, com Jouberte Massena comandando, estes perseguiram os austríacos e os expulsaram sem necessidade de conflito. Napoleão rumou ao sul e forçou o papa a ceder os estados pontifícios de Bolonha, Ferrara, Romagna e Ancora.
É interessante ressaltar que não era esperado tamanho êxito do Exército de Itália. As pretensões maiores do Governo Francês estavam nas tropas do Reno. Ocorreu o oposto, enquanto nos países baixos os franceses eram empurrados de volta ao seu país; Napoleão fez seu nome. Logo, não é de se surpreender que, de pronto, o Diretório aceitou o pedido por reforços de Napoleão. Agora, ele dispunha de 53.000 homens.
Napoleão inicia sua marcha em direção a Áustria no dia 10 de Março e, avanço cerca de 640 Km em apenas 30 dias, chega a Bruck, sem muita resistência. No dia 7, o Arquiduque Carlos da Áustria, que tinha recebido o comando das forças, envia representantes a Judenburg, para negociação da paz. No dia 18 de Abril, foi assinado a Paz de Leoben. E, apenas no dia 17 de Outubro, assinou-se o Tratado do Campoformio, pondo fim a Guerra da Primeira Coalizão.
A guerra acabara e ninguém saíra tão fortalecido quanto a figura de Napoleão Bonaparte.
Tratado do Campoformio; hoje, no Acervo Nacional Francês.
No período do Diretório, a França passava por uma situação bastante delicada, enfrentando conflitos internos e externos. Diante disso, alguns políticos que não queriam a volta do Antigo Regime, nem o retorno do Terror jacobino, acabaram recorrendo ao jovem general Napoleão Bonaparte, que se destacara nas guerras da Itália e do Egito.
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